Olá pessoal. Hoje trago para vocês uma entrevista com um autor que é meu colega de editora. Ele publicou um livro muito bom, "Acossado", que é um super romance policial. Como eu adoro o gênero, não poderia deixar de entrevistar o autor, que tive a oportunidade de conhecer há algumas semanas.
Entrevistado: Cleber Alves da Silva é um paulista apaixonado pelo Rio de Janeiro. Aos 18 anos iniciou a faculdade de administração, abandonando o curso 2 anos depois e passando a se dedicar aos estudos para entrar em um curso de comunicação. Em 2006 ingressou na Universidade Federal Fluminense para cursar Estudos de Mídia, durante o seu bacharelado teve contato com produções de curta-metragens, documentários e programas de TV. Formou-se em 2010, trabalha como Diretor de Imagens em uma rede de televisão e vive no Rio de Janeiro.
1. Bom dia Cleber, para começar, conte um pouco sobre seu livro “Acossado”.
Meu livro “Acossado” é um romance policial, o enredo se passa nos dias atuais na cidade do Rio de Janeiro, tem como plano de fundo a boêmia carioca na Lapa, o carnaval, a violência urbana, corrupção e milícias. O livro escrito em primeira pessoa, é narrado por um personagem “Alex” que trabalha como fotógrafo em um jornal da capital fluminense. Este jovem tem uma relação difícil com seu pai. Em uma manhã é chamado para fotografar uma cena de crime, o corpo decapitado de uma mulher, havia sido encontrado em uma embarcação que faz a travessia da Baía de Guanabara. O que o jovem não poderia imaginar é que aquele seria apenas o primeiro corpo que ele veria naquela semana e que o assassino passaria a lhe enviar arquivos de vídeo das vítimas antes dos assassinatos.
2. O título de sua obra é muito curioso. Qual o motivo de ter optado por ele?
É verdade, o título chama a atenção, no entanto é algo muito simples, apenas um sinônimo que usei para Encurralado, Sem saída, que na verdade é a situação que o personagem central da trama se encontra.
3. Como teve início sua carreira de escritor?
Sempre gostei de escrever, desde muito criança. Quando tinha doze anos, uma professora de português pediu para que cada aluno da sala escrevesse um livrinho infantil. Eu, para contrariar, escrevi um pequeno conto policial dividido em algumas páginas, se chamava Rios de Sangue, e contava como um jardineiro que havia se apaixonado pela patroa, havia assassinado toda uma família por vingança. A professora, é claro, não gostou muito do livro, mas disse que eu tinha jeito para a coisa. Costumo dizer que escrever é o meu refúgio do mundo real, da correria do dia-a-dia. Sempre gostei muito de romances policiais, dramas familiares e é neste estilo que pretendo seguir.
Sempre gostei de escrever, desde muito criança. Quando tinha doze anos, uma professora de português pediu para que cada aluno da sala escrevesse um livrinho infantil. Eu, para contrariar, escrevi um pequeno conto policial dividido em algumas páginas, se chamava Rios de Sangue, e contava como um jardineiro que havia se apaixonado pela patroa, havia assassinado toda uma família por vingança. A professora, é claro, não gostou muito do livro, mas disse que eu tinha jeito para a coisa. Costumo dizer que escrever é o meu refúgio do mundo real, da correria do dia-a-dia. Sempre gostei muito de romances policiais, dramas familiares e é neste estilo que pretendo seguir.
4. Você lembra qual foi o primeiro livro que leu? Se não lembrar o primeiro, vale falar algum que tenha marcado sua infância.
Lembro sim, foi um livro ilustrado chamado “A anta Antônia”, no entanto o que marcou mesmo minha infância foi outro livro, “ Pedrinho esqueleto”, recentemente até adquiri um exemplar em um sebo, para presentear minha irmã mais nova.
5. Atualmente, quais autores e obras te inspiram no momento de compor suas próprias histórias?
Na adolescência li muito Stephen King, no entanto suas obras do gênero horror e fantasia em nada me influenciaram, apesar de ainda me chamarem a atenção. Eu poderia dizer que minhas influências são: Rubem Fonseca, Nelson Rodrigues, Chuck Palahniuk dentre outros.
6. Qual sua visão sobre o mercado editorial no Brasil?
Eu diria que não sou muito pessimista, não acredito que o livro impresso vá acabar um dia. Também não vejo a internet como uma concorrente da literatura, ao contrário, acho que hoje os jovens lêem muito mais do que na época em que eu era adolescente, isto graças a infinidade de redes sociais e a facilidade de acesso à internet. No entanto, confesso que é difícil um novo autor se firmar, não é nada fácil conquistar um público. As pessoas têm medo de comprar um livro de um autor iniciante.
7. Conte agora sobre seus futuros livros e projetos literários.
Estou escrevendo um livro de contos. Este não é do gênero policial, se encaixa mais em dramas familiares, cotidiano urbano. O título provisório é “Pessoas (extra)ordinárias). Devo terminar este livro ainda este ano, e para 2012 tenho planos de um novo romance policial, que se chamara “A colombina”.
8. Para finalizar, deixe um recado aos visitantes do blog e dê alguma dica para novos autores.
Bom pessoal, espero que tenham gostado da entrevista. E como dica para novos autores, apenas escrevam aquilo que vocês gostam de ler, não se preocupem se duas ou três pessoas não gostarem do seu livro. Os gêneros literários são extensos, e o gosto por eles também.
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1 comentários:
Ótima entrevista, adoro autores nacionais
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