Crítica - Cerberus, de Leonardo Monte

Do que você gosta em um livro? Suspense? Sentir medo? Fantasia? Ficção e realidade mesclando-se? Verdades que castigam? Batalhas? Amizades? Ou uma boa aventura?

“Cerberus – Entre Cobras e Ursos”, de Leonardo Monte, veio para trazer tudo isso e mais. Veio como o primeiro volume de uma série, que mistura simplesmente todas as emoções e sensações que uma boa série literária pode trazer.

O livro, com certeza, vai fazer você sentir arrepio na espinha ao deparar-se com certos demônios. Mas não tema. A vida é feita de perdas e ganhos, como veremos ao transcorrer das páginas.

Uma história envolvente, com personagens inspiradores, e muita – MUITA – criatividade de Leonardo Monte, que, aqui, estreia em grande estilo.

O livro nos faz refletir sobre o caminho da humanidade. Através de fantasia e passagens divertidas, o autor nos mostra um mundo futurístico, que voltou ao medievo. E esse pode ser nosso destino, talvez. Por que não?

Seres extraplanares são fictícios? Talvez sejam uma metáfora de outros seres com os quais nos deparamos, e nos depararemos em um futuro não muito distante. O livro todo, em si, é uma metáfora. Uma grande crônica a respeito do futuro do mundo, como hoje o conhecemos.

Verdadeira lição de honra e garra – assim deve-se descrever o primeiro volume de “Cerberus”. Crianças que nascem guerreiras. Cidadãos que vivem o nosso futuro, provando que muitas coisas mudaram. A infância, por exemplo, virou artigo raro. Entretanto, o que é essencial não muda – a fé, a força, os ideiais e, sobretudo, a amizade.

As portas da Cerberus foram abertas, para que você se matricule em uma de suas muitas lições, sofra em suas batalhas, expulse seus demônios, e aprenda a se conhecer, em um mundo onde não há lugar para aqueles que não nasceram com um brasão no peito.

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