“Fugindo
do estresse de um mundo cheio de incertezas simplesmente para tentar descobrir
o que poderia acontecer”.
A décima
segunda profecia constitui uma série que já vendeu mais de 25 milhões de
livros no mundo e que inspirou muitas pessoas. Mesclando fantasia e realidade,
desafiei-me a ler o livro, e posso garantir que não me arrependi.
Trata-se uma obra que, para apreciar, você deve
abrir a mente e livrar-se de todos os preconceitos que possa ter, caso
contrário, a narrativa não irá agradar.
Muitas pessoas pelo mundo, aparentemente sem
conexão, começaram a conversar sobre um documento antigo e sem nome que havia
sido divulgado.
A história começa quando o protagonista dirige-se
ao encontro de seu amigo Wil, que lhe enviara por fax duas páginas do documento
traduzido, para que agora pudessem buscar por mais partes.
Eles não apenas haviam chegado à conclusão de que o
documento era verdadeiro, como se sentiam impelidos a buscá-lo, por forças que
vão se tornando cada vez mais claras ao longo da narrativa.
“Apenas
diga a verdade – disse Wil. – Diga que você acredita que há sentido nas
coincidências e que elas ocorrem por alguma razão... e que esta é a segunda vez
que seu caminho se cruza com o dele” (Pág. 34).
Sendo levados para lugares exóticos e mesclando-se
a um grupo de personagens interessantes, que enriquecessem a obra, o narrador e
Wil partem em uma jornada de autoconhecimento e, acima de tudo, de compreensão
do invisível.
Tudo já havia sido previsto há muitos séculos, até
mesmo o momento da revelação, por antigas civilizações. E é por esse caminho
que a profecia maia se encaixa e ganha sentido na história, respondendo o
questionamento que muitos tiveram recentemente sobre o fim do mundo.
“Há
vários anos, a mídia divulgara a ideia do ‘fim dos tempos’ e as pessoas, embora
preocupadas, também pareciam estar profundamente intrigadas. A maior questão
era ‘Por quê?’. Qual poderia ser a causa desta fascinação? Seria o fato de
estar vivo no exato momento em que o calendário maia estava programado para
chegar ao fim?” (Pág. 15).
A leitura requer bastante atenção, pois é detalhada
e cheia de informações, que, em um primeiro momento, podem soar confusas ou até
mesmo irreais, mas que se entrelaçam como um todo, deixando expostas várias
teorias e respostas pelas quais todos já nos interessamos.
Vale a pena dar uma chance a obra e tirar as
próprias conclusões, principalmente no que diz respeito às profundas análises
espiritualistas que ela faz.
Trecho: “Uma elevação repentina na nossa experiência, em que transcendemos o
ordinário e encontramos um significado maior no fluxo dos eventos. Esta
percepção sincronística nos ‘centra’ de uma determinada maneira e nos dá uma
sensação além da que poderia se esperar do mero acaso – como se um destino
maior estivesse se desdobrando à nossa frente” (Pág. 18).
Informações:
Título:
A décima segunda profecia
Subtítulo:
A hora da decisão
Autor:
James Redfield
Gênero:
Ficção, Suspense
Editora:
Novo Conceito
Páginas:
288
Borboletas azuis:
Agradecimentos à editora Novo Conceito, por ceder o livro para o blog. Saiba mais sobre ele clicando aqui.
1 comentários:
Oi *-*
Eu sempre tenho curiosidade em ler livros que retratam um enredo com mesclagem entre fé, espiritualidade e convicção :) É interessante observar os personagens lidando com esses sentimentos
E quando junta uma ficção bem elaborada melhor ainda *-* porém parece que "A 12° Profecia" meio que cansa néh? Foi bom conhecer o livro
Bjs
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