Entrevista com o autor:
1. Renato,
muito obrigada pela entrevista. Comece falando um pouco sobre seu livro, Terras
Metálicas.
Olá Fabi, o prazer é meu! Terras Metálicas
é uma história que começou sem muitas pretensões, mas que foi ganhando proporções
e se tornando o livro que é hoje. Em Terras Metálicas somos apresentados a
Esfera, uma atmosfera artificial localizada embaixo da terra, que precisou ser
construída devido a Última Guerra, que contaminou a atmosfera. A Esfera é
comandada por um computador central, o IA, e graças a alguns problemas o IA vai
se auto desligar em cerca de 3 anos, deixando a humanidade sem opção. Raquel
Onero, uma formanda em primeiro nível da Academia, vai acabar descobrindo sobre
o IA e no meio de todos os problemas que uma garota de doze anos pode ter, ela vai
passar pelo maior deles, tentar salvar a Esfera, último reduto da humanidade.
2. Conte
agora um pouquinho sobre uma possível continuação da obra e outros projetos que
você tenha em mente.
Não posso falar muito ou vou estragar o
final do livro, mas digamos que Raquel vai descobrir que salvar a Esfera vai
ser mais difícil do que ela imagina, dando margem para muitas coisas
acontecerem.
Quanto a outros projetos, tenho um conto de
terror chamado Pesadelo lançado na coletânea Contos Medonhos, além de outros
três livros em negociação com editoras. Pelo jeito ainda vão ouvir falar de mim
por um bom tempo.
3. De
todos os personagens que já criou, algum deles tem um significado especial para
você?
Se eu tivesse que escolher um, escolheria
sem dúvidas o Liceu. Em Terras Metálicas existem mascotes chamadas tashis, que
são pequenas esferas um pouco maiores que bolas de tênis, onde metade de sua
superfície é recoberta com microcircuitos e a outra metade é um visor com uma
imitação simplória do rosto humano. Liceu é um dos tashis da Esfera e o mais
impertinente deles, sua interação com os outros personagens vai garantir cenas
hilárias.
4. Como
você cria os cenários dos livros?
Tento pensar em um elemento e depois crio o
ambiente em cima dele. O refeitório da Academia é um exemplo. Pensei numa cena
típica de piquenique e montei o refeitório como uma árvore gigante onde os
assentos se localizam dentro dos galhos e dos frutos. Há vários cenários
montados dessa forma o que tornam a Esfera um ambiente bem peculiar.
5. Quando
foi que decidiu que se tornaria escritor? Qual sua maior inspiração?
Sempre gostei de ler e quando terminava um
livro pensava em finais alternativos ou outros rumos que a história poderia
ter. Chegou um momento em que fiquei tão chato que comecei a criar minhas próprias
histórias. A coisa acabou tomando proporções e o resto é história.
6. Como
você vê o mercado editorial para jovens escritores?
Infelizmente ainda é um mercado muito
restrito. Mas eu não penso que a culpa seja completamente das editoras e
livrarias, o povo brasileiro não tem o hábito de ler e isso acaba obrigando
aqueles que fazem os livros a se precaverem. Mesmo assim as editoras deveriam
abrir mais as portas para os autores nacionais, incentivar os escritores
acabaria indiretamente incentivando os leitores.
7. Deixe
um recado a todos os leitores do Blog Reino Xadrez.
Obrigado a todos que acompanharam, acompanham
e acompanharão as aventuras de Raquel e da Esfera. E um obrigado especial ao
blog Reino Xadrez pelo espaço cedido. Para quem quiser mais informações ou
entrar em contato comigo pode fazê-lo através do Facebook,
pelas páginas do Skoob (Livro / pessoal) e ou pelo email terrasmetalicas@hotmail.com.
Obrigado a todos!
Sobre o autor:
Renato Carajelescov Nonato é a pessoa mais eclética
que você vai conhecer. Engenheiro químico de formação, cursa mestrado em
Engenharia de Materiais. Nas horas vagas dá aulas de boxe chinês em uma pequena
academia. Tem como a escrita uma paixão e um hobby desde os 16 anos.
2 comentários:
Agora fiquei bem curiosa pra ler Terras Metálicas, ja estou enjoada de ler livros com os mesmos temas, quero ler algo mais "incomum" e acho que vou gostar bastante desse.
Bjos
Oi. Vc sabe que amoo as dicas nacionais, né?
Já estava com saudades.
Adorei a entrevista do Renato, ele parece mto simpático, e o livro parece ótimo. Vou curtir no Face com certeza e colocar na minha próxima listinha de compras.
Bye bye, beijo
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