Resenha - Viva para contar

17 comentário(s)
Hoje trago mais uma resenha de um livro cedido pela Editora Novo Conceito.
Da última vez que soltei uma resenha não muito positiva, alguns ficaram chateados comigo. Mas não deixarei de proceder dessa forma. Meu papel aqui é ler e expor a história e o que ela despertou em mim, de forma sincera e objetiva. Lembrando que cada um tem sua opinião e que quem quiser compartilhá-la nos comentários será bem-vindo!
Curtam a dica a seguir que, já aviso, não é para todos os gostos, mas certamente, agradará a muitos.


Danielle é uma enfermeira que trabalha em uma ala psiquiátrica infantil.
Sério.
Além disso, seu passado é marcado por uma tragédia. Quando ela era criança, o pai matou toda a família e, em seguida, se matou. Exceto por Danielle, que ele poupou. Ela realmente “viveu para contar” a história.
Temos também uma segunda narrativa presente no livro. Victória é mãe de Evan, uma criança psicótica. E, para cuidar do filho, ela reinventou-se, fazendo da própria casa uma prisão e tendo de abrir mão da outra filha e do marido. Uma escolha difícil, que gera bons diálogos e conflitos na narrativa.
Além das duas personagens, Danielle e Victória, temos a detetive D. D. Warren, utilizada em outros livros da autora Lisa Gardner e com um público já fiel.
A detetive e sua equipe são designados para investigar um crime terrível, em que, aparentemente, um pai matou toda a família. A semelhança com a história de vida de Danielle não poderia ser mera coincidência.
Assim, a vida das três mulheres se une, por meio de tragédias e novos crimes. A investigação é de tirar o fôlego e fica mais sombria a cada novo capítulo.
A narrativa de Gardner tem muitos méritos. A autora realmente sabe construir uma história forte e conduzir o leitor, soltando as informações e acrescentando novos episódios na medida certa. O livro é dividido em capítulos em primeira pessoa (narrados alternadamente por Danielle e Victória) e por capítulos em terceira pessoa, quando se trata das investigações feitas por D. D. Warren e sua equipe.
De uma ala psiquiátrica infantil a um curandeiro espiritual, temos uma narrativa forte.
Como resenha é algo que deve conter uma parte imparcial, em que o resenhista expõe a história e suas qualidades e defeitos, creio que esta tarefa já cumpri.
Porém, deixando minha opinião pessoal, esse livro não acabou se tornando uma leitura prazerosa para mim. Particularmente, achei algumas cenas muito fortes e pesadas, envolvendo crimes, crianças e famílias. Fechei o livro mais de uma vez, por sentir um forte aperto no peito em determinadas cenas, de uma forma ruim. Portanto, não o indico a todas às pessoas, apenas para quem gosta desse tipo de leitura. Pois, como ressaltado anteriormente, ele é muito bem escrito e conduzido. Apesar de o final não ser muito surpreendente, confesso que estava bem curiosa e presa às artimanhas sinistras da trama.
O livro realmente prende e cumpre o que se propõe, fazendo-nos refletir sobre situações que nem imaginamos que possam existir. Mas é aquele velho ditado: “Os fins justificam os meios?” ou seja, vale a pena um livro que impressiona e choca de forma negativa (pelo menos, aconteceu isso comigo)? Isso vai do gosto de cada leitor...

Trecho: “– Sim, é sempre um pouco mais complicado do que gostaríamos que fosse – concordou D. D. Ela olhou para Phil. – Temos cinco corpos, não é? Quatro mortos e um em condição médica crítica. Cinco corpos para uma família com cinco pessoas.
Phil assentiu. – Então, por que a mesa está posta para seis pessoas?” (Pág. 40).


Informações:
Título: Viva para contar
Subtítulo: Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.
Autora: Lisa Gardner
Gênero: Ficção Policial, Thriller
Editora: Novo Conceito
Páginas: 480
Borboletas azuis:




Agradecimentos à editora Novo Conceito, por ceder o livro para o blog. Saiba mais sobre ele clicando aqui.

17 comentários:

Fabiane Ribeiro disse...

Oi Bruna!
Muito obrigada, volte sempre!!
Vou passar no seu tbm... beijos!!!

Anônimo disse...

Olá, eu postei nessa semana a resenha deste livro também. Eu gostei muito já que gosto desse tipo de leitura, concordo com tem cenas fortes, mas para mim não deixou de ser interessante. Bjinhosssss!!!

marinna bastos disse...

Adoro livro de suspense! Ganhei esse livro em uma promoção e estou louca para lê-lo, parece aquele tipo de estória que te prende até o final. Tomara que não seja decepcionante!

Adorei a resenha, principalmente pq sei que vc não "puxa saco" e conta sua verdadeira opinião!

bjs

Fabiane Ribeiro disse...

Olá Fernanda e Marinna,

obrigada pela visita e pelas opiniões!!

Um beijão,
Fabi

Cris Aragão disse...

Eu gosto muito desse tipo de leitura, mas admito que muitas pessoas não apreciam e acho válido que você destaque esse aspecto da narrativa, afinal as pessoas tem o direito ler o tipo de livro com o qual se identifica e é para isso que se lê resenhas para descobrir quais os livros que são adequados para o seu gosto.

Fabiane Ribeiro disse...

Oi Cris,

obrigada por deixar aqui sua opinião.
Concordo com vc, foi exatamente essa a minha intenção ao fazer a resenha ressaltando certos aspectos do livros.

Grande beijo!
Fabi

Unknown disse...

Meu amor, enfermeira que trabalha numa área psiquiátrica infantil é pra mim .
Estou ansiosa para ler. Me lembrou um pouco A Casa dos Sonhos.
Quero mesmo ler.
BEIJOS

Katia M. disse...

Fiquei curiosa,não conheço a detetive D. D. Warren,pois não li nada ainda da autora,mas parece bem interessante as cenas de investigação com esse lado sombrio

Unknown disse...

parece legal

Cristiane Dornelas disse...

Adorei o livro porque adoro o clima dele. Esse gênero é uma delícia de ler!!

Mariane Wagatsuma disse...

Adoro livros de suspense! Parece ser bem legal o livro

NARA DIAS disse...

Interessantissimo.

Tamires cipriano disse...

amo suspense.Bom cada um tem o gosto ne?
bem interessante e a resenha ficou otima parabens!

Anônimo disse...

Livro de suspense e policial é difícil de escrever, e é bom ter uma surpresa no final, mas parece que o final desse livro não é surpreendente, apenas a narrativa

Bianca Lima . disse...

Apesar do livro parentar ser bem forte, me chamou bastante atenção. Já tinha ouvido falar sobre ele, com a mesma visão que a sua, espero poder lê-o pra tirar minha própria conclusão.
Beijos ;*

Ju disse...

Oi Fabi!

Eu li esse livro há pouquíssimo tempo. Morria de medo de fazer isso, achava que ele ia fazer comigo o que fez com você. Mas não sei, acho que algumas leituras me tornaram mais resistente... hehe... Aguentei numa boa e me apaixonei pela história! A autora realmente me conquistou, achei que tudo na história se encaixou muito bem.

Beijo!

Rubro Rosa disse...

Puxa, sério que vc se sentiu assim ao ler essa obra??
Caramba...eu li esse livro num fôlego só tamanha a delicia q foi a leitura.
Me envolvi demais com os personagens, fiquei com raiva, com dó, refleti mesmo.
Uma história que vale a pena ser lida e relida!!

Beijos

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